A indicação da semana é do Queen. Acho que a banda dispensa maiores apresentações já que foi uma das maiores da história.

A primeira indicação do Queen poderia ser o clássico A Night At The Opera mas, além de eu estar ouvindo o Sheer Heart Attack agora (rs), quis falar dele porque acho que esse disco foi uma espécie de preparação para o que ainda estava por vir em A Night At The Opera e A Day At The Races.

Sheer Heart Attack é um álbum da fase mais pesada do Queen, lançado em 1974. A abertura ficou por conta de Brighton Rock, tocada nas turnês até o fim da banda. Na sequência aparece realmente o primeiro hit da banda: Killer Queen. Nela aparecem claramente toda a versatilidade vocal de Freddie Mercury, os corais marcantes e um dos melhores solos de Brian May (na minha opinião), simples e direto.

Tenement Funster, Flick Of The Wirst e Lily Of The Valley vem em seguida como uma peça de três atos, a primeira de composição do baterista, Roger Taylor. Recentemente regravada pelo Dream Theater (cover que mostra a grande dificuldade em regravar músicas do Queen e não ficou tão bom assim...), essa "trilogia" mostra os diversos campos em que o Queen se aventurava em suas músicas e uma incrível versatilidade, dessa vez não só do vocal mas de toda a banda.

Now I'm Here passeia pelo heavy metal (algo que não veríamos mais nos últimos discos) e também continuou a ser tocada até o fim das turnês do Queen. Stone Cold Crazy é uma das poucas composições feitas por todos os integrantes. Com batidas rápidas e guitarra pesada tornou-se mais tarde um ótimo cover executado pelo Metallica nas turnês do Black Album e na recente turnê de Death Magnetic, sendo executado inclusive no Brasil.

Outro destaque é Bring Back That Leroy Brown com sua levada "folclórica" e direito a Brian May tocando ukelele, inclusive nas apresentações ao vivo.

O Queen é uma banda extremamente conhecida, mas essa primeira fase da carreira (mais pesada) não é tão conhecida assim do grande público. Pra quem não conhece, vale a pena! E Sheer Heart Attack é um bom começo pra isso.

Um abraço!

LL.

P.S.: Quem quiser dar alguma sugestão para as indicações da semana, fique à vontade! É só mandar no comentário do post.

Esse cara foi bom TAMBÉM em Física.

Muitas pessoas só o conhecem pela famosa fórmula E=mc² ou por ser um físico brilhante que formulou a Teoria da Relatividade. Mas Einstein foi também um grande filósofo. Com suas frases, muitas vezes, duras e cruas disse muito ao mundo. E muito do que foi dito parece ainda não ter sido ouvido.
Para que cada um possa tirar suas próprias conclusões, seguem algumas das frases "einsteinianas" que eu mais gosto:

"O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer."

"A tradição é a personalidade dos imbecis."

"Se os fatos não se encaixam na teoria, modifique os fatos."

"A distinção entre passado, presente e futuro é apenas uma ilusão teimosamente persistente."

"Os problemas significativos que enfrentamos não podem ser resolvidos no mesmo nível de pensamento em que estávamos quando os criamos."

"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado."

"Guardar ressentimentos é tomar veneno e esperar que a outra pessoa morra."

"Viver é como andar de bicicleta: É preciso estar em constante movimento para manter o equilíbrio."

"Se você continua vivo é porque ainda não chegou aonde devia."

"O azar não existe; Deus não joga dados."

"Não há nada que seja maior evidência de insanidade do que fazer a mesma coisa dia após dia e esperar resultados diferentes."


Einstein estava mesmo muito à frente de seu tempo.


LL.

Pegando carona na recente notícia da venda dos estúdios Abbey Road, em Londres, pela EMI e por estar ouvindo o álbum homônimo, dos Beatles, resolvi escrever um pouco sobre Abbey Road (que, além do nome da rua em que se situa o estúdio, é também o nome do estúdio e nome de um álbum).

Primeiro, o desfecho da notícia da venda do estúdio: a EMI já tinha voltado atrás em suas intenções e agora o governo britânico declarou o famoso local patrimônio histórico britânico.

Agora, o álbum:

Que álbum é esse??? Na minha modesta opinião, é o melhor álbum já lançado na história da música! Uma observação: acostumem com esse tipo de comentário em relação aos Fab Four, sou fã inveterado desses caras.

Não cabe neste post discorrer sobre a história da banda mas este álbum foi o último a ser gravado, em 1969, e sim é um canto do cisne e tanto! Em meio a tantas brigas e desentendimentos que marcaram as gravações do álbum anterior Let It Be, os quatro rapazes de Liverpool (que já não eram mais tão rapazes assim) deram uma trégua e realmente se empenharam no que pareciam já sentir ser o último álbum que gravariam juntos. Resultado: George, que sempre tinha 2 músicas incluídas nos discos, compôs "só" Something e Here Comes The Sun, e a dupla Lennon/McCartney sobrou com músicas do calibre de Come Together, Because, I Want You (She´s So Heavy) e She Came In Through The Bathroom Window.

Mas o destaque realmente é o fim do lado B (pra quem conheceu o disco na versão LP, como eu). Paul McCartney realmente estava inspirado na sequência Golden Slumbers, Carry That Weight e The End (já sabia ele que seria o fim?).

Enfim, este é O DISCO!

Pretendo indicar um disco ou uma música toda semana e como primeiro post com essa finalidade, não poderia ser de outro disco e banda. ;-)

LL.

P.S.: E o Paul, será que vem mesmo pro Brasil este ano? Torcida minha não falta!!!

Dou-lhe uma chance de dizer
Mas antes, vou esclarecer
Se não houvesse volta nem tempo
Saberia dizer o que quer?

Viria do livro, do bolso ou do braço?
Seria livre, doloroso ou rápido?
Satisfaria a dama, o rapaz ou um pássaro?
Saberia dizer o que quer?

Houvesse a chance de escolher
De dizer, decidir, de agir
Saberia dizer o que quer?
Ou você só sabe o que não quer?

Pois é...




LL.

Neste carnaval não viajei. Fiquei por aqui e passei o feriado com minha irmã, cunhado e alguns amigos. Dias tranquilos, engraçados e cheios de cerveja! rs

Pra que o clima ficasse mais próximo da folia, troquei o rock n' roll pela MPB do Chico Buarque e numa das tardes a trilha sonora me fez procurar algo sobre o período da ditadura militar (1964-1985) pra ler. Já leram sobre isso hoje, com mais idade e não na época da escola quando 90% das crianças não tem a menor paciência pra isso? Vale a pena.

Interessante ver até que ponto a censura chegou, a caça aos comunistas, artistas e políticos. Chegou longe, ao ponto de declararem louco (mentira, obviamente) um militar da aeronáutica que se recusou a explodir um gasômetro que mataria muitos "rebeldes" para depois dizer que a culpa era dos próprios. Não conhecia essa história do famoso Atentado ao Gasômetro. Leiam aqui: Wikipedia - Regime Militar No Brasil (1964-1985)

Outro link interessante é uma entrevista com um ex-censor daquele período, entrevista esta que está no site do Chico Buarque: Entrevista com um ex-censor - Site Oficial de Chico Buarque

Este post foi mais uma indicação sobre um tema de que gostei de ler. Acho que com ele, pode-se ter ideia do que há por vir neste blog. Espero que venham sempre!

Como diz minha irmã: "coisas de Charlie!"

LL.

Este é o primeiro post do blog. Como tal, quero usá-lo pra dar as boas-vindas aos que aqui passarem e deixá-los à vontade para comentários, sugestões de temas e críticas também, claro.
Faço menção aqui ao meu amigo Rodrigo que, por ter feito o seu blog, diretamente me inspirou a "tentar" fazer o meu. Abraço, Rodriguero!

LL.

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