Fala pessoal! Fim de semana de muita correria, mas foi ótimo e o de vocês?


A indicação desta semana não é disco e nem livro. Indico a quem puder, que vão ao Festival de Inverno de Campos do Jordão (www.festivalcamposdojordao.org.br). O site (muito bem feito, por sinal) já mostra toda a programação, com informações detalhadas dos concertos e recitais, bem como dos locais das apresentações.

Lembro-me da primeira vez que fui ao festival. Isso foi em 2002. Meu amigo Rodrigo me chamou para assistir ao Concerto para Piano nº5 (Imperador) de Beethoven com a Orquestra de Santo André e Caio Pagano como solista (valeu MESMO, Rodrigo!). Desde então, foram raros os anos que não fui, ao menos em um concerto.


OSESP no Auditório Cláudio Santoro (*)

Para o pessoal aqui da região é uma oportunidade e tanto de assistir a grandes orquestras e solistas, Campos do Jordão não fica longe e a grande maioria das apresentações é barata.

Este ano, em comemoração aos 200 anos do nascimento de Chopin (que eu postei aqui), muitas obras do polaco serão tocadas. Para quem gosta de piano, Nelson Freire e Critsina Ortiz se apresentarão (ela, com um recital inteiro dedicado a Chopin).


Nelson Freire (*)

Cristina Ortiz (*)


Para quem for, nos vemos por lá! Para quem não for, com certeza no fim do mês de julho direi: "Perdeu!" kkk

Recomendadíssimo!!!

Um abraço,

LL.

(*) Todas as fotos e logotipos de direito do site oficial do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão


A Esfinge. Ela é bonita, não é? Muito mais ao vivo, a cores, do lado dela. A foto acima, eu tirei de um platô cheio de cadeiras que existe perto da Esfinge, para que os turistas possam assistir a um show de luzes que ocorre à noite. Tem um certo lugar lá em que a Esfinge centraliza com a pirâmide de Quéfren, ao fundo. A foto ficou bonita, mas nada perto do que ver a mesma imagem bem a sua frente!

A Esfinge era o segundo monumento que eu mais queria conhecer no Egito, depois da Grande Pirâmide de Queóps, obviamente. Lembro bem, durante a viagem, que na volta da visita à Grande Pirâmide, passei de ônibus ao lado da Esfinge. Fiquei tão "bobo" e ansioso, que tirava fotos de dentro do ônibus (como se eu não fosse vê-la no dia seguinte...rs).

A foto ao lado é do momento em que cheguei ao complexo da Esfinge. Tudo no Egito impressiona. Impressiona o tamanho, a exatidão e ordem das construções. Impossível não começar a divagar e pensar sobre a origem da civilização egípcia, a verdadeira razão das construções, o que aconteceu com todo o conhecimento que tinham. Muitas, mas muitas perguntas mesmo!
A primeira coisa que se repara na Esfinge é que é uma construção monolítica, ou seja, é toda feita em uma única pedra. Pelo que disse a minha guia no Egito, é de um tipo de pedra que era considerado "ruim" para construções maiores (pirâmides, templos, etc.). Portanto, foi utilizada sozinha em outro tipo de construção.


A Esfinge possui o corpo de leão, rosto humano, uma serpente na testa. Olha para o leste. Possui 57 metros de longitude, 6 metros de largura e 20 metros de altura. É enorme!!!

Na foto abaixo, minha irmã aparece "dando um abraço" na Esfinge (conseguiu abraçar um dedo da pata direita...rs):


Muitas histórias cercam a Esfinge. Há grupos que dizem que o rosto retratado por ela é o do faraó Quéfren (já q a Esfinge fica bem à frente da Pirâmide de Quéfren).

A maioria dos pesquisadores diz que foi construída por volta de 3.000 a.C. Mas, prestando-se atenção às marcas de erosão existentes por todo o corpo, pode-se ver que são marcas muito parecidas com as de erosão por água. Água no meio do deserto? Pois é. Mistério. Caso sejam mesmo marcas de erosão por água, fariam com que a Esfinge tivesse que ter sido construída por volta de 9.000 a.C. ou 10.000 a.C. Vejam abaixo, as marcas de erosão:


Outra história legal é a da estela abaixo:

De acordo com a lenda, Tutmósis IV devia o trono a Esfinge de Gizé. A lenda dizia que num certo dia, enquanto caçava, Tutmósis sentou-se à sombra da Esfinge, que nessa época estava coberta de areia. O jovem adormeceu e teve um sonho no qual a Esfinge lhe disse: Dar-te-ei a realeza sobre a Terra como cabeça dos seres vivos; tu levarás a coroa branca e a coroa vermelha sobre o trono de Geb, príncipe dos deuses. É aqui, que agora, a areia do deserto me atormenta, a areia por cima da qual eu estava em outro tempo. Ocupa-te de mim, para que possais realizar tudo que desejo. Eu sei que tu és meu filho e meu protetor. Tutmósis mandou retirar a areia e restaurar a Esfinge. Entre as suas patas, mandou erguer uma estela, na qual narra o seu sonho. Em troca, a Esfinge, como representação do deus Harmakhis, converteu-o no faraó Tutmósis IV.

Abaixo uma foto que tirei da cabeça da Esfinge, vista de onde está a estela:



E na próxima, eu entre as patas da Esfinge (reparem no tamanho da estela):


Dá pra perceber o porquê da Esfinge ser um monumento tão especial, não é? Muitas histórias, mistérios e conhecimento em torno dela.

Dizem que existe uma ligação subterrânea que a liga à Grande Pirâmide e que também existe uma biblioteca escondida embaixo dela. Será? rs



Espero que tenham gostado de mais essa parte da viagem ao Egito. Assim que a inspiração aparecer de novo, postarei mais!

Um abraço,

LL.

Hoje, dia 18 de maio, é comemorado o Dia dos Museus.

É uma data para se comemorar, claro, mas também rever algumas coisas (pelo menos aqui no Brasil). Poderia haver mais museus por aqui, não é? Mais museus e em melhor estado também.

Eu, desde pequeno, gosto muito de visitá-los. Museu de qualquer coisa é legal!

Quando estive no Egito visitei 2 museus: o de Imhotep e o Museu do Cairo. No segundo, quase fiquei doido! Museu grande, muuuuita coisa pra se ver mas pouco tempo disponível... Fiquei lá por umas 2 horas só. Por mim, ficaria 20!

Aqui está registrado então a comemoração do dia de hoje.

Um abraço,

LL.

Fuçando alguns blogs aqui e ali, acabei caindo em um muito bom: Templates Novo Blogger.

O blog tem vários templates que podem ser vistos em demos e que podem ser baixados. Além disso, inúmeras dicas de como fazer seu blog, dicas de código. Uma mão na roda e um ótimo lugar para aprender mais sobre o universo blogueiro.

Vale a pena dar uma fuçada por lá! E parabéns à Ariane, autora do blog!

Um abraço,

LL.

Aproveitando que hoje vindo pro trabalho coloquei meu CD com a discografia dos Beatles no carro e que acabei de colocar a Indicação da semana com eles, vou escrever mais um post de curiosidades sobre a banda. (Empolguei! rs)

São só algumas curiosidades para os aficionados, como eu:

1278 semanas nas paradas de sucesso (EUA e Reino Unido)
- maior número de semanas nas paradas

15 discos como nº1 nas paradas
- estão em primeiro lugar, com os Rolling Stones em segundo com 5 discos a menos

175 semanas em primeiro lugar nas paradas
- recordistas de looonge

6 discos lançados e que já entraram nas paradas no nº1

2 vezes perderam o primeiro lugar nas paradas para outra música deles mesmos

45 semanas no primeiro lugar das paradas de discos e singles simultaneamente

Em 1963, por 3 semanas, estiveram em:
    - Nº1 e Nº2 nas paradas de singles
    - Nº1 e Nº2 nas paradas de EPs
    - Nº1 e Nº2 nas paradas de álbuns

Venderam nos EUA por volta de 107.000.000 discos

14 discos de ouro no Reino Unido

Um abraço,

LL.

Ando mesmo sem inspiração para escrever aqui, mas indicação sempre há! E a desta semana é bem particular.

Na primeira indicação que fiz (Abbey Road - Beatles) eu comentei que sou muito fã dessa banda e esse é um dos motivos de os Fab Four aparecerem por aqui de novo. O outro motivo: este foi o primeiro disco (sim, em LP já que ainda não havia CD naquela época) dos Beatles que eu ouvi. Lembro-me perfeitamente de mim mesmo, pequeno, colocando a agulha no disco e ouvindo, do nada, "Help! I need somebody...". Até hoje recordo de como as vozes, acordes e o ritmo me chamaram a atenção logo de cara. Desde então, a minha admiração pela banda só vem aumentando e até hoje, descubro coisas novas em suas músicas. Mas, depois de tanta enrolação, vamos ao indicado da semana? rs

Help! foi lançado em 1965 e o lado A do LP é a trilha sonora do filme homônimo (o segundo dos Beatles). A partir do dia de lançamento, permaneceu no nº1 das paradas britânicas por 9 semanas das 37 em que permaneceu no Top 20.

Dois dias depois do lançamento oficial de Help! nos EUA, aconteceu o famoso show no Shea Stadium. Foram 60.000 pessoas ao estádio para ver os Beatles. Ver, porque ouvir ninguém conseguiu. (rs)

Mas voltando ao disco, lembro que logo de cara, gostei muito do lado A mas não tanto do lado B (exceções feitas a Yesterday e Dizzy Miss Lizzy). Com o passar do tempo, fui aprendendo a entender melhor o segundo lado do disco que, tem sim ótimas composições mesmo que os próprios compositores tenham dito que as músicas foram feitas apenas para "completar" o restante do disco. (Obs.: essas músicas "tapa buraco" são melhores do que muitas "melhores músicas" de várias bandas por aí. Quem leu o post sobre os singles dos Beatles pode ver mais coisas sobre o talento desses caras)

Acho que falar sobre as músicas, uma a uma é desnecessário. Um disco que tenha Help!, You've Got To Hide Your Love Away, Ticket To Ride e Yesterday, dispensa maiores comentários, não é?

Segue o tracklist de Help! e um vídeo da música Help! no show no Shea Stadium.

1- Help!
2- The Night Before
3- You've Got To Hide Your Love Away
4- I Need You
5- Another Girl
6- You're Going To Lose That Girl
7- Ticket To Ride
8- Act Naturally
9- It's Only Love
10- You Like Me Too Much
11- Tell Me What You See
12- I've Just Seen A Face
13- Yesterday
14- Dizzy Miss Lizzy



Um abraço,

LL.

Depois de longo inverno, cá estou. Acho que as férias me deixaram um pouco "devagar" e acabou faltando inspiração para vir até aqui. Mas, passadas as férias, está aqui a indicação desta semana.

Pyotr Ilyich Tchaikovsky nasceu em Kamsko-Votkinsk (Rússia) em 1840 e morreu em São Petesburgo (Rússia) em 1893 (Não falarei agora de sua biografia, esses foram apenas alguns dados para que todos possam se "situar").

A Sinfonia nº6 em Si Menor, Op.74 foi a última obra publicada pelo compositor (as restantes foram publicadas após a sua morte).

Eu não vou, desta vez, procurar maiores informações (técnicas) sobre a sinfonia. Vou falar sobre a minha visão e aceito os comentários (concordando ou não... rs), até porque o que me deixou de queixo caído quando ouvi esta obra não foi nada técnico, nem visual.

A sinfonia, em sua totalidade, é linda. E recebeu o Patética com toda justiça. Aqui sim, cabe uma informação: vocês já viram o significado de patético no dicionário? Para quem nunca viu, aqui está:

patético: adj. (gr pathetikós) 1. Que comove, que enternece. 2. anat. Diz-se do músculo oblíquo superior. 3. anat. Diz-se do nervo craniano motor que inerva o músculo oblíquo superior. sm. 1. O que comove, o que fala ao coração. 2. Caráter do que é patético. 3. Gênero patético. 4. Arte de despertar nos outros os sentimentos ou afetos de que estamos possuídos.

Tendo o Patética devidamente explicado como o que comove, enternece e que fala ao coração é que se faz justiça à sinfonia. As suas diversas passagens, ora sutis e lentas, ora vibrantes e angustiantes nos leva ao sentir, a um conjunto de sensações.

Como estou falando do meu ponto de vista, quero destacar o 1º movimento Adagio-Allegro non troppo. Qualquer tipo de descrição que eu possa fazer, deixará a desejar. Posso dizer que este movimento contém a melodia mais bonita que EU (que fique claro! rs) já ouvi. Daquelas melodias que na primeira audição, grudam no seu cérebro e de lá nunca mais saem.

Segue aqui um vídeo com parte do 1º movimento (infelizmente não está completo):

Seiji Ozawa e a Orquestra Filarmônica de Berlim

O vídeo não tem nem o 1º movimento completo, mas passa pela melodia que comentei. É só para se ter uma pequena ilustração. Vale a pena procurar a sinfonia toda, já que ficar só com esse vídeo, seria o mesmo que ler uma parte do primeiro capítulo de um livro que tem quatro, certo?

Recomendadíssima!!!

Um abraço,

LL.

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