Estou postando hoje a primeira de algumas curiosidades e/ou histórias do Egito.

Ontem, fuçando nas minhas fotos, encontrei duas bem legais sobre o Templo de Karnak, em Luxor, Egito. Para quem não sabe, Karnak é o maior templo do Egito e era dedicado ao deus Amon-Rá.

Mas a curiosidade que quero mostrar está na foto abaixo, que eu tirei do desenho em uma placa que está no templo:


Clique na foto para vê-la maior

Essa foto mostra a planta da Sala Hipostílica (Sala das Colunas) do Templo de Karnak com a planta da Catedral de Notre-Dame (em Paris) superposta. Encaixam-se perfeitamente!

A Sala Hipostílica de Karnak tem 134 colunas. Cada coluna, necessita de 10 homens adultos para "abraçá-la". Deu pra sentir o tamanho, né?

E o desenho abaixo supõe como deveria ser a Sala quando da época de sua construção:


Clique na foto para vê-la maior também

Devia ser algo realmente majestoso!

O Templo de Karnak foi construído ao longo de mais de 1000 anos (iniciado por volta de 2200 a.C. e terminado por volta de 360 a.C.) por diferentes faraós. O famoso obelisco da rainha Hatshepsut encontra-se neste templo.

Com o tempo vou postando outras histórias e curiosidades que vi no Egito.

Um abraço,

LL.

Esses dias, eu conversei pela enésima vez com um amigo (Luiz - tão viciado na banda quanto eu) sobre as músicas dos Beatles que só saíram em singles (compactos para os tradicionalistas). Foram várias as músicas que não apareceram nos chamados álbuns oficiais da banda e que alcançaram estrondoso sucesso. Para os que não conhecem as "ditas cujas", vou listar as mais importantes aqui (caso eu esqueça alguma, por favor me lembrem) e comentar sobre os álbuns dos quais elas "ficaram de fora":

- She Loves You; (sucesso absoluto e poderia ter entrado no álbum With The Beatles)

- I Want To Hold Your Hand; (mesmo caso da anterior, além de ter sido o primeiro single Nº1 nos EUA)

- I Feel Fine / She's A Woman; (aqui começa a "apelação". As duas músicas fizeram grande sucesso, lado A e lado B, respectivamente, de um mesmo single e não incluídas em Beatles For Sale.)

- We Can Work It Out / Day Tripper; (dispensa comentários. Mesmo caso de dois hits num mesmo single. Não incluídas em Help!)

- Paperback Writer / Rain; (mais uma vez a mesma coisa... Não incluídas em Rubber Soul)

- Penny Lane / Strawberry Fields Forever; (esse single merece comentário especial: primeiro, é um "senhor" single já que tem duas das mais famosas músicas dos Fab Four; segundo, lado A e lado B chegaram ao Nº1. Por último (e não menos importante) o vindouro álbum oficial foi nada mais, nada menos do que Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, mesmo sem esses dois hits!)

- Lady Madonna; (mais um clássico que não aparece nos álbuns oficiais. Tocada até hoje por Sir Paul em turnês. Não incluída no White Album)

- Hey Jude / Revolution; (mesmo caso de Penny Lane / Strawberry Fields Forever: dois dos maiores clássicos da banda e que, juntamente com Lady Madonna, não foram incluídos no White Album)

Só de uma mesma banda ter todos esses clássicos já seria um feito e tanto. Mas ter todos eles e não incluí-los nos discos oficiais, não é para qualquer um. Disso, há de se concordar!

Um abraço beatlemaníaco,

LL.

Meu amigo Português (vulgo Ricardo) me enviou uma foto da estação de metrô da Sé (São Paulo), no dia 02/03/10:


Está se sentindo sozinho?


Está se sentindo sozinho? Vai dar uma passeada pela estação da Sé! rs

LL.

A indicação desta semana não é musical. Como eu disse na apresentação do blog, eu sou extremamente curioso e adoro História (antiga, de preferência). Então, vou indicar este livro de mitologia.

Descrição no site Submarino:

O Livro de Ouro da Mitologia corresponde aos capítulos de Histórias de Deuses e Heróis, da Mitologia de Bulfinch, célebre historiador norte-americano, falecido em 1867. A obra é mais que um mero dicionário clássico e menos formal que uma tradução acadêmica da imensa literatura sobre os mitos. O Livro de Ouro da Mitologia é a melhor obra de referência e divulgação da mitologia, indicada em escolas e universidades de todo o mundo.

Eu comprei o livro há um tempo e é muito bom mas agora vem a melhor parte: está custando míseros R$10,00! São 472 páginas de mitologia por R$10,00! (veja aqui a página deste livro no Submarino)

O livro fala principalmente da mitologia greco-romana, mas também dá algumas pinceladas nas mitologias egípcia, celta, nórdica e outras. É um ótimo livro para quem quer ler aos poucos: todo dividido em lendas não interligadas cronologicamente. Dá para ler um pouco, dar um tempo, e voltar a ler depois, numa boa.

Para quem gosta do assunto, é um prato cheio. Recomendadíssimo!

Um abraço,

LL.

P.S.: Estou ficando perdido com as dezenas de milhares de comentários no blog! kkk

Faz tempo que estou pensando em postar aqui no blog sobre quando estive no Egito. Depois dessa semana sem inspiração, resolvi escrever sobre a viagem.

Em janeiro de 2008 eu estive no Egito com minha irmã e uma grande turma de amigos. E foi a melhor viagem que já fiz, com certeza. Foram 11 dias difíceis de descrever em palavras, em contato com monumentos, templos, cultura e conhecimento de uma civilização antiquíssima e extremamente adiantada.


Depois das intermináveis 20 horas para desembarcar no Cairo, eu só queria saber de pegar minha mala e fumar um cigarro. Feito isso, fui de ônibus para o hotel e no caminho eu só pensava que eu iria ver a Grande Pirâmide. Aqui cabe uma explicação: eu sempre fui "doente" pela história egípcia, desde muito pequeno e essa viagem era mesmo um sonho pra mim. Então, acho que é possível imaginar como eu me sentia naquele momento.

Lembro-me exatamente, quando o ônibus fez uma curva e pude ver a Grande Pirâmide. Foi algo inexplicável.


Poder ver e entrar na Grande Pirâmide foi, sem dúvida, o auge da viagem. Um símbolo tão antigo, de tanto conhecimento inscrito, de mistério para a humanidade e eu estava lá. Sensação única!

Visitei as cidades do Cairo, Aswan e Luxor e seus arredores. Vi as pirâmides de Gizeh (Queóps, Quéfren e Miquerinos), Dashur, Vermelha e Saqqarah, a Esfinge, os templos de Philae, Kom-Ombo, Edfu, Dendera, Hatshepsut, Karnak e Luxor e o Vale dos Reis.

Mas, marcante para mim foi poder sentir a energia desses lugares. Existe lá algo para se conhecer que não se vê somente com os olhos, é preciso estar aberto para sentir.

Aqui estão algumas fotos para vocês verem:


Em outros posts vou colocando algumas outras histórias que ouvi por lá.

Logo mais vou postar a indicação da semana.

Um abraço,

LL.

Como vocês podem perceber, o visual do blog mudou. E vou contar porquê: o "espertão" aqui resolveu fazer testes com templates que encontrei em um outro blog. Testei, vi que não ficou tudo certinho assim, de primeira. Pensei: Beleza, depois eu vejo como arrumar algumas coisas e mudo o visual. Para minha surpresa (muito esperto MESMO), o visual já tinha mudado e não bastando isso, voltei pro modelo antigo e as coisas já não estavam iguais.


Eu realmente gosto MUITO quando essas coisas acontecem! kkkkk Mas, fazer o quê? rs

Acabei achando este modelo e adaptei o conteúdo do blog. Ainda estou fuçando pra ver se consigo melhorar.

E vocês, o que acharam?

LL.

Seguindo com as indicações da semana, saiamos um pouco do mundo do rock.

Esse fim de semana último não tive muito tempo para ouvir músicas de minha escolha (o pouco que ouvi foi no carro, com meu pai. E as escolhas musicais foram dele), mas ao voltar para casa, ouvi esta abertura que estou indicando.

Eu não sou nenhum expert em música erudita. Sou só um apreciador. E nesta obra unem-se duas das coisas das quais eu mais gosto: Música e História.

Pyotr Ilyich Tchaikovsky compôs a 1812 Overture Op.49 (Abertura Solene para o ano de 1812) em 1880, comemorando o fracasso da invasão francesa à Rússia em 1812 e a devastação do exército de Napoleão.

A composição se baseia na inicial vitória francesa e na posterior revanche russa. Esses fatos podem ser identificados na obra pelos temas de La Marseillaise (hino da Revolução Francesa) e Deus Salve o Czar (hino czarista). Ao final podem ser ouvidos os clássicos tiros de canhões.


Execução da Abertura 1812

A abertura foi executada pela primeira vez em 1882 na Catedral de Cristo, o Salvador, em Moscou.

Esta obra é extensa para os padrões comerciais de hoje: 15min e 30s (na gravação que eu tenho com a condução de Leonard Bernstein). Portanto, é preciso de tempo para poder ouvi-la e entendê-la (o que é comum na música erudita).

Bom mudar de estilo um pouco, não é? Depois de três indicações de rock, esta vem pra quebrar a mesmice. Tchaikovsky deve aparecer bastante por aqui, já que é um dos compositores eruditos de que mais gosto (juntamente com Chopin e Beethoven). Espero que quem nunca ouviu, goste e quem já conhece, relembre!

Um abraço,

LL.

Muitas vezes as pessoas me perguntam: Como você encontra essas coisas (qualquer coisa que não seja muuuito fácil de encontrar) na internet? Na internet só tem porcaria! Não é bem assim.

Tenho que concordar que existe MUITO LIXO na web. Gente falando besteira, vírus (e seus derivados) por toda parte mas também há muita coisa boa! Ainda tem gente que se dá ao trabalho de dividir conhecimentos, de ajudar a ensinar e até mesmo blogs como muitos que tenho visto com textos sobre o cotidiano, o ponto de vista de cada um. Um "parênteses" sobre esses textos na internet: eu achei que a língua portuguesa estava indo para o buraco mas ainda tem muita gente que escreve bem, que não se utiliza do internetês. Isso é ótimo e os mais jovens deveriam treinar um pouco, para que não acabem ixkrevendo axim na hora q ñ puderem ;).

Alguns poucos links de blogs que eu acompanho ou li só algumas vezes e gostei muito estão aqui ao lado. Mas, nos utilizando bem das ferramentas disponíveis no mundo digital de hoje, podemos encontrar de tudo o que nos interessa, inclusive em comunidades do orkut, blogs, wikipedia, etc.

Esse post é para parabenizar a todos que, de uma forma ou outra, compartilham com o mundo algo de útil ou interessante. Sou um visitante assíduo de alguns de vocês!

Um abraço,

LL.

Dessa vez não estou aqui para indicar discos ou textos e nem para reclamar de nada. Muito pelo contrário, estou aqui para agradecer.

Sexta-feira completei minha 28ª primavera (é, o tempo passa pra mim também! rs). E em meio às comemorações fiquei pensando bastante e como é bom ter Amigos.

Falar que o mundo está de cabeça para baixo, que os valores estão todos esquecidos seria tremendamente redundante (apesar de me dar vontade de falar isso o tempo todo). E em meio a esse caos descrito acima, eu agradeço por conseguir me rodear de pessoas que VALEM A PENA! Pessoas que convivem comigo, trabalham comigo, tomam uma cerveja (ou mais...rs), conversam sobre amenidades, sobre os fatos atuais e os não atuais.

Como é bom poder estar perto e conversar com pessoas de 20, 30, 40, 50 anos, pai, mãe, irmã, tios, tias, primos, primas, amigos e amigas. Dar risada da lembrança de uma gafe, de um dia triste, falar sobre a infância, sobre o futuro, a ditadura, sobre o Rubinstein tocando Chopin e o melhor de tudo: tudo isso ao mesmo tempo!

Assim foi o meu aniversário deste ano. Pessoas que gosto muito, diferentes umas das outras mas, cada qual com o seu conteúdo para compartilhar.

Portanto, fica aqui o meu agradecimento a vocês, meus AMIGOS!

LL.

Depois de alguns dias de pausa pra comemorar meu aniversário, aqui está a indicação dessa semana.

O Dream Theater é uma das bandas das quais eu mais gosto. E apesar do Awake não ser o meu preferido deles, é um disco arrasador e que eu ouvi bastante no último fim de semana.

Awake foi lançado em 1994 quando a banda estava, na minha opinião, no auge da forma. Na sequência do sucesso de Images and Words, a banda mostrou um som bem mais pesado (John Petrucci começou a utilizar as guitarras de 7 cordas) e uma criatividade impressionante. Cada música é muito bem marcada com passagens, riffs, solos e vocais bem definidos e que passeiam por diversos campos e climas.

Lembro-me que este foi o primeiro disco do Dream Theater que eu ouvi. Fiquei "besta" logo de cara com Caught In a Web, Mirror e Lie. Essas três bem pesadas, vocais rasgados e solos impressionantes.

Com o passar do tempo, fui "aprendendo" e "digerindo" o restante do disco (o que é comum acontecer com os discos desta banda). A trilogia A Mind Beside Itself com Erotomania, Voices e The Silent Man mostra bem a diversidade musical que tanto caracterizam o Dream Theater. A primeira, instrumental, tem com certeza uma das guitarras mais difíceis de se tocar no rock, passeando pelo erudito em um dos solos. A segunda, sombria, mostra toda o alcance que LaBrie tinha na época (exatamente, TINHA). A terceira, uma balada violão-voz-percussão, muito bonita.

Innocence Faded, que demorou muitos anos para ser executada ao vivo, por conta de suas diversas camadas de guitarras (o que torna difícil a execução nos palcos), possui um clima mais alegre e uma passagem claramente influenciada por Red Barchetta do Rush.

Resumindo: apesar de eu não achar este o melhor disco da banda, é, sem dúvida, "uma paulada" e um dos mais importantes da carreira do Dream Theater. Altamente recomendável! (rs)

Um abraço,

LL.

P.S.: Pô!!! Vejo várias visitas ao blog, mas acho que o pessoal anda passando escondido por aqui!!! Nenhum comentário?! Nem sugestão?! Vamos colaborar aí!!!! kkkkk

Resolvi escrever este post depois de receber uma dessas correntes de e-mail. Dessas que vem te dizendo coisas pra fazer pra se sentir melhor, "mais feliz", do tipo: Faça coisas que você nunca fez, trabalhe menos, viaje mais, gaste mais tempo com você, compre uma roupa nova, etc. Essas correntes combinam muito com aqueles dizeres de orkut e MSN: "Não tenho tempo pra mais nada, ser feliz me consome muito."

Quem realmente é feliz e não tem tempo pra mais nada, não precisa ficar dizendo isso. É só chegar perto de alguém que realmente é assim e pode-se sentir que é feliz. E normalmente, atrás daquilo que se quer mostrar a todo mundo está o inverso do que se mostra.

Essas correntes, com certeza, trazem uma sensação de alívio e, de certo modo, esperança de mudança àqueles que desejam mudar. Mas não são os aspectos exteriores que farão alguém mudar. A mudança, primeiro, deve ser interior.

Chega o dia de ser realmente feliz quando o seu trabalho é dar felicidade ao outro. Trabalhar MAIS (e não menos) na ajuda ao outro. Aí sim, a felicidade vem, afinal é dando que se recebe. No dia em que a vida se torna utilidade pública não há tempo pra mais nada a não ser: ser feliz com isso!

LL.

Hoje, Frédéric Chopin completaria 200 anos. A data não poderia passar em branco, então, aqui está um post sobre ele.

Frédéric Chopin nasceu na Polônia em 1º de março de 1810 e foi, sem dúvida, um dos maiores pianistas e compositores para esse instrumento de toda a história e considerado por muitos como auge da composição do período romântico.

Chopin teve suas primeiras aulas de piano com sua irmã e mais tarde com sua mãe. Seu talento logo apareceu e em Varsóvia ganhou a reputação de "segundo Mozart". Aos 7 anos já era autor de 2 polonesas e aos 8 anos apareceu pela primeira vez em público como pianista.

Em 1830, aos 20 anos, deixou a Polônia para não mais retornar. Permaneceu em Viena, visitou Munique e Stuttgart, chegando a Paris em setembro de 1831.

Em Paris, compôs a maior parte de sua obra, hoje muitíssimo conhecida e apresentada em todo o mundo. O Noturno Op.9 nº2, o terceiro movimento de sua sonata Marcha Fúnebre Op.35 e a Valsa Minuto Op.64 nº1 são exemplos de peças conhecidas do grande público.

Dentro do meio musical, as inovações técnicas de Chopin também tornaram-se influentes. Seus prelúdios (Op. 28) e estudos (Op. 10 e 25) tornaram-se rapidamente obras-modelo.

Arthur Rubinstein disse o seguinte sobre a música de Chopin e sua universalidade:

“Chopin fez uma revolução na música tradicional para piano e criou uma nova arte do teclado. Era um gênio de enlevo universal. Sua música conquista as mais distintas audiências. Quando as primeiras notas de Chopin soam por entre o salão de concerto, há um feliz suspiro de reconhecimento. Todo os homens e mulheres do mundo conhecem sua música. Eles amam isso. Eles são movidos por isso. No entanto, não é uma "música romântica" que conta histórias ou quadros pintados. É expressiva e pessoal, mas ainda assim uma arte pura. Mesmo nesta era atômica abstrata, onde a emoção não está na moda, Chopin perdura. Sua música é a linguagem universal da comunicação humana. Quando eu toco Chopin eu sei que falo diretamente para os corações das pessoas!"

Chopin morreu em Paris, em 17 de outubro de 1849. Até 2008 acreditou-se que morreu de tuberculose, mas estudos recentes atribuem a morte à fibrose quística.



Aqui fica a homenagem a um dos compositores de quem eu mais gosto. Desde muito criança me senti atraído por suas composições e mais tarde, com grande ajuda do meu amigo Rodrigo (excelente pianista), pude conhecer mais de sua obra. Ainda hoje, seu Concerto para Piano nº1 em E menor Op.11 é uma das músicas que mais ouço.

Para quem quiser ler e baixar peças de Chopin, segue o link do blog P.Q.P. Bach, com certeza o melhor blog de música erudita que eu conheço: Chopin em P.Q.P. Bach

Um abraço,

LL.

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