Depois de longo inverno, cá estou. Acho que as férias me deixaram um pouco "devagar" e acabou faltando inspiração para vir até aqui. Mas, passadas as férias, está aqui a indicação desta semana.

Pyotr Ilyich Tchaikovsky nasceu em Kamsko-Votkinsk (Rússia) em 1840 e morreu em São Petesburgo (Rússia) em 1893 (Não falarei agora de sua biografia, esses foram apenas alguns dados para que todos possam se "situar").

A Sinfonia nº6 em Si Menor, Op.74 foi a última obra publicada pelo compositor (as restantes foram publicadas após a sua morte).

Eu não vou, desta vez, procurar maiores informações (técnicas) sobre a sinfonia. Vou falar sobre a minha visão e aceito os comentários (concordando ou não... rs), até porque o que me deixou de queixo caído quando ouvi esta obra não foi nada técnico, nem visual.

A sinfonia, em sua totalidade, é linda. E recebeu o Patética com toda justiça. Aqui sim, cabe uma informação: vocês já viram o significado de patético no dicionário? Para quem nunca viu, aqui está:

patético: adj. (gr pathetikós) 1. Que comove, que enternece. 2. anat. Diz-se do músculo oblíquo superior. 3. anat. Diz-se do nervo craniano motor que inerva o músculo oblíquo superior. sm. 1. O que comove, o que fala ao coração. 2. Caráter do que é patético. 3. Gênero patético. 4. Arte de despertar nos outros os sentimentos ou afetos de que estamos possuídos.

Tendo o Patética devidamente explicado como o que comove, enternece e que fala ao coração é que se faz justiça à sinfonia. As suas diversas passagens, ora sutis e lentas, ora vibrantes e angustiantes nos leva ao sentir, a um conjunto de sensações.

Como estou falando do meu ponto de vista, quero destacar o 1º movimento Adagio-Allegro non troppo. Qualquer tipo de descrição que eu possa fazer, deixará a desejar. Posso dizer que este movimento contém a melodia mais bonita que EU (que fique claro! rs) já ouvi. Daquelas melodias que na primeira audição, grudam no seu cérebro e de lá nunca mais saem.

Segue aqui um vídeo com parte do 1º movimento (infelizmente não está completo):

Seiji Ozawa e a Orquestra Filarmônica de Berlim

O vídeo não tem nem o 1º movimento completo, mas passa pela melodia que comentei. É só para se ter uma pequena ilustração. Vale a pena procurar a sinfonia toda, já que ficar só com esse vídeo, seria o mesmo que ler uma parte do primeiro capítulo de um livro que tem quatro, certo?

Recomendadíssima!!!

Um abraço,

LL.

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