Ontem eu estava "fuçando" algumas coisas na internet e acabei caindo no site HowStuffWorks (Como tudo funciona) - site muito legal!
Navegando pelo site, li sobre o comportamento da luz quando essa interage com as substâncias (normalmente os sólidos). Cabe aqui um comentário: nem sei se isso interessa muito pra quem costuma ler o blog, mas já tendo avisado que sou curioso e como o tema me interessou, eu coloquei aqui. Acho que pra alguém deve interessar. (rs) Agora, voltando ao assunto, o comportamento da luz é estudado por todo mundo na escola (lembra de reflexão, refração, etc.?).
No nível subatômico, os átomos que se unem para formar as moléculas de qualquer substância particular tem elétrons, geralmente muitos deles. Quando os fótons (Einstein disse que a luz era uma corrente de pacotes de energia chamados fótons) entram em contato com esses elétrons, pode ocorrer o seguinte:
• um elétron absorve a energia do fóton e transforma-a (geralmente em calor);
• um elétron absorve a energia do fóton e armazena-a, isso pode resultar em luminescência (chamado de fluorescência se o elétron armazena a energia por um curto período e de fosforescência se ele a armazena por um longo período);
Absorção
• um elétron absorve a energia do fóton e envia-a de volta pelo caminho de onde ela veio (reflexão);
Reflexão
• A refração acontece quando a energia de uma onda de luz incidente corresponde à frequência natural de vibração dos elétrons em um material. A onda de luz penetra profundamente no material e provoca pequenas vibrações nos elétrons, que as transmitem para os átomos do material; estes, por sua vez, enviam ondas de luz de frequência igual a da onda incidente, mas tudo isso leva tempo. A parte da onda que está dentro do material diminui a velocidade, enquanto a parte que está fora do objeto mantém sua frequência original. Isto tem o efeito de curvar a porção da onda que está dentro do objeto em direção ao que chamamos de linha normal, uma linha reta imaginária que é perpendicular à superfície do objeto. O desvio em relação à linha normal da luz dentro do objeto será menor do que o desvio da luz antes dela ter entrado no mesmo;
Refração
• um elétron não pode absorver a energia do fóton e, nesse caso, o fóton continua seu caminho (transmissão).
Transmissão
O que achei mais interessante disso tudo é analisar a principal diferença entre a transmissão (quando a luz atravessa o objeto) e a absorção (quando a luz não consegue atravessar o objeto).
Quando a frequência da onda de luz for muito diferente (maior ou menor) que a frequência do objeto em que ela está incidindo, a luz atravessará esse objeto. E quando a frequência for igual ou bem próxima (ressonância entre objeto e luz), o objeto absorverá a luz.
Podemos utilizar o objeto como exemplo de nós mesmos e a luz como exemplo de um conhecimento, aprendizado, experiência, etc. Se estivermos em ressonância com o conhecimento, aprendizado, experiência, conseguiremos absorver a "luz". Se não houver a ressonância, a "luz" passará mas não conseguiremos absorver nada. E pensando nisso, podemos ainda analisar mais uma coisa: no exemplo dado, qual frequência nós somos capazes de mudar? A nossa ou a do conhecimento, aprendizado, experiência? A nossa, não é? Portanto, para poder absorver a "luz" temos que nos colocar em ressonância com a "luz" que quisermos absorver e não esperar que ela entre em ressonância conosco.
Legal como podemos enxergar filosofia em fenômenos físicos tão corriqueiros do dia-a-dia, não é?
Um abraço,
LL.
Quando a frequência da onda de luz for muito diferente (maior ou menor) que a frequência do objeto em que ela está incidindo, a luz atravessará esse objeto. E quando a frequência for igual ou bem próxima (ressonância entre objeto e luz), o objeto absorverá a luz.
Podemos utilizar o objeto como exemplo de nós mesmos e a luz como exemplo de um conhecimento, aprendizado, experiência, etc. Se estivermos em ressonância com o conhecimento, aprendizado, experiência, conseguiremos absorver a "luz". Se não houver a ressonância, a "luz" passará mas não conseguiremos absorver nada. E pensando nisso, podemos ainda analisar mais uma coisa: no exemplo dado, qual frequência nós somos capazes de mudar? A nossa ou a do conhecimento, aprendizado, experiência? A nossa, não é? Portanto, para poder absorver a "luz" temos que nos colocar em ressonância com a "luz" que quisermos absorver e não esperar que ela entre em ressonância conosco.
Legal como podemos enxergar filosofia em fenômenos físicos tão corriqueiros do dia-a-dia, não é?
Um abraço,
LL.
