E aí, pessoal?
Aqui está mais um post sobre Mitologia e Espaço. Como eu havia prometido no post sobre Orion, hoje é a vez das Plêiades.
Mitologia:
As Plêiades, ou Atlântidas eram as filhas de Pleione e Atlas – o titã que foi condenado a carregar os céus (em outros casos diz-se que carregava o globo terrestre) sobre os ombros por ter se confrontado com Zeus pela supremacia do Olimpo.
As Plêiades eram 7: Alcíone, Astérope, Celeno, Electra, Maia, Mérope e Taígete.
Conta a mitologia que as filhas de Atlas foram raptadas pelo rei Busíris, do Egito. Héracles (Hércules para os romanos - que também aparecerá em um post por aqui) libertou-as. Após esse episódio, passaram a ser perseguidas pelo caçador Orion, que estava fascinado pela beleza das moças. Para escapar da perseguição, as Plêiades pediram a Zeus que as transformasse em estrelas.
Transformadas numa constelação composta de sete estrelas, além de fugirem do caçador, elas passaram a servir de consolo para seu pai, já que quando Atlas as via brilhando no céu sentia como se sua pena fosse mais branda.
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As Plêiades (1885) do pintor simbolista Elihu Vedder |
Constelação:
As Plêiades (Objeto Messier 45) são um grupo de estrelas na constelação de Touro. As Plêiades, também chamadas de aglomerado estelar (ou aglomerado aberto) M45 são facilmente visíveis a olho nu nos dois hemisférios e consistem de várias estrelas brilhantes e quentes, de espectro predominantemente azul. Elas podem ser vistas no hemisfério norte, no inverno, e no hemisfério sul, no verão e distam da Terra cerca de 440 anos-luz.
As nove estrelas mais brilhantes nas Plêiades têm os nomes das 7 irmãs e os de seus pais, Atlas e Pleione.
Um abraço,
LL.